Depois de meses de planejamento e preparação para a participação na tradicional prova automobilística 500 Km de Interlagos, a dupla mineira formada por Victor Corrêa e seu pai Victor Oliveira tiveram o dissabor de abandonar a competição ainda antes da largada, no último domingo (04/9), em São Paulo (SP). Logo após estabelecer a marca que colocaria o VW Passat 2.0 na quinta posição do grid da categoria Turismo 2.1, uma biela quebrada perfurou o bloco o motor.
“Estou em São Paulo juntando as coisas e os cacos para voltar para casa depois da quebra do motor do Passat e não poder participar dos 500 km de Interlagos com meu filho em revezamento na longa jornada”, desabafou o piloto Victor Oliveira, de Alfenas, sul de Minas Gerais.
“Foram alguns meses de preparativos e investimentos financeiros e emocionais. Mas, corrida de carros, como os esportes em geral, é uma atividade muito pragmática e que envolve a participação de muitas pessoas e não só os pilotos, e em especial a matéria física, os equipamentos, a mecânica, as peças, enfim, algo até mesmo metafísico, pois a quebra de uma simples biela joga tudo para o campo da lembrança, e temos de nos preparar para outra.
O importante são as lições que ficam e a motivação de ir para a próxima. A principal é que a vida é assim, um eterno recomeçar com novos planos”, continua o engenheiro, promotor e professor universitário.
“Numa corrida dessas é que compreendemos a velha máxima de que o importante é participar, competir. Infelizmente, não participamos da corrida em si, mas tive a felicidade de participar de tudo que o envolve o tradicional evento, desde de toda a preparação até os treinos que se tornaram cada um por si uma corrida. As corridas são assim. A vida é assim”, completou o piloto amador de 68 anos de idade.
“Faço minhas as palavras de meu pai, apenas acrescentando que estar em Interlagos é sempre um motivo de boas recordações, onde passei boa parte da infância e ainda, esporadicamente, retorno para eventos pontuais”, emendou o bicampeão brasileiro de Rali Victor Corrêa, que além de vitórias no kartismo paulista, agregou ao currículo de sua vencedora carreira no automobilismo o título de campeão da Fórmula São Paulo em 2007.
Em 2020 pai e filho terminaram os 500 Km de Interlagos na quarta posição na categoria T2.0, já com o Passat ‘Laranja Mecânica’.
“Desta vez tivemos que abortar precocemente, na próxima vamos para a briga. O agradecimento especial vai para a Unifenas, que completou 50 anos no último fim de semana, dos quais tenho 23 de participação efetiva, carregando com orgulho sua marca no peito”, encerrou Victor Corrêa, apoiado pela Fundação de Ensino e Tecnologia de Alfenas desde sua estreia no kartismo de em 1999, quando foi campeão da Copa Alfenas de Kart na categoria Cadete, com 9 anos de idade.
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Fotos Claudio Kolodziej e Emerson Santos
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Em 2020, pai e filho terminaram em quarto em sua categoria (T2.0)
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